domingo, 31 de maio de 2009

A exposição Bíblica e a reação do ouvinte.

A reação à palavra de Deus depende do conteúdo da Palavra que foi falada.

· Se Deus fala a nós a respeito de si mesmo, nós respondemos nos humilhando perante ele em adoração.

· Se Deus fala a respeito de nós - nossa desobediência, leviandade e culpa - então respondemos em penitência e confissão.

· Se ele fala a nós a respeito de Jesus Cristo e a glória de sua pessoa e obra, nós respondemos em fé, agarrando-nos a esse Salvador.

· Se ele fala a respeito de suas promessas, nós nos determinamos a herdá-las.

· Se ele fala a respeito de seus mandamentos, nós nos determinamos a obedecer-lhes.

· Se ele fala a nós a respeito do mundo exterior e suas colossais necessidades materiais e espirituais, então respondemos quando surge dentro de nós sua compaixão para levar o evangelho por todo o mundo, para alimentar os famintos e cuidar dos pobres.

· Se ele fala a nós a respeito do futuro, a respeito da vinda de Cristo e da glória que se seguirá, então nossa esperança está acesa e decidimos ser santos e estar ocupados até que ele venha.

O pregador que se aprofundou no texto, que o isolou e desenvolveu seu tema principal, e que ficou profundamente agitado ele mesmo pelo texto que estudou, baterá o martelo em sua conclusão. O pregador concederá às pessoas uma chance de reagir a ele, frequentemente em oração silenciosa à medida que cada um é conduzido pelo Espírito Santo a uma obediência apropriada.
É um enorme privilégio ser um expositor bíblico - estar no púlpito com a Palavra de Deus em nossas mãos, o Espírito em nosso coração e o povo de Deus perante nossos olhos aguardando esperançosamente a voz de Deus para ser ouvida e obedecida.

Fonte: A Arte e o Ofício da Pregação Bíblica, Vida Nova.

domingo, 24 de maio de 2009

Filhos de Corá: Esquecendo o passado e vivendo uma nova história!

Transformando o fracasso em vitória!
Tx. Nm 16.1-7, 31-35. Nm 26.10,11

A rebelião de Corá é um dos episódios mais tristes da Bíblia. Exemplo de fracasso e derrota, porém, em meio a esta situação, Deus preserva os filhos de Coré, e os põe para louvar no Templo, como símbolo da misericórdia e amor de Deus.

1 – Uma triste rebelião. Nm 16.1,2

A – Perfil dos rebeldes. Nm 16.2:
- Príncipes da congregação
- respeitados nas solenidades
- homens de posição;
- Segundo Flávio Josefo, Coré e seus seguidores eram homens respeitados também pela grande riqueza que possuíam.

B- O mentor da rebelião: Coré ( ou Corá)
- Coré era filho de Jizar. Nm 16.1
- Jizar era filho de Coate. Êx 6.18: “E os filhos de Coate: Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel...”
- Coate era um dos três filhos de Levi. Êx 6.16 : “E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, e Coate, e Merari...”
- Como levita, Coré já servia no tabernáculo. Nm 16.9,10.
- Coré e Moisés eram primos de 1º grau.
- Já Datã e Abirão eram da tribo de Rúben, e reinvidicavam o governo civil.

C- Motivos da rebelião.
- Inveja,
- Acusaram Moisés e Arão de se exaltarem diante do povo. Nm 16.3
- Acusaram Moisés de não levá-los a Terra Prometida, chamando o Egito de “terra que mana leite e mel”. Nm 16.13,14. O coração de Coré ainda estava no Egito!
- Queriam o governo civil de Moisés e religioso de Arão, dizendo que todo Israel era santo e capaz de exercer tais atividades. O fato de serem santos, não quer dizer que sejam escolhidos para o ministério. Não está acontecendo isto também em nossas igrejas? Nm 16.3
- O maior motivo, excluindo todos os pretextos, era a busca por poder e exibicionismo!

2 – Os resultados da rebelião. Nm 16.5-7

- Apresentaram-se perante o Senhor com incensários e incensos acesos,
- O desafio de Moisés: como prova de que Deus estava com ele, Coré não morreria de uma morte comum. Nm 16.29-30,
- Desceram vivos ao sepulcro (Sheol), com todos os seus bens. Nm 16.31-32. “Foram sepultados vivos!”
- Os outros 250 homens foram consumidos pelo fogo do Senhor. Nm 16.3. Josefo escreve que nunca se tinha visto fogo tão ardente, e que tais homens foram consumidos até não restar nada de seus corpos.
- Com os incensários foram feitas lâminas para recobrir a arca, como sinal a Israel. Nm 16.38.

3 – Em meio a este fracasso, surge uma prova do amor de Deus. Nm 26.10,11.

Ao fazer o censo do povo para guerra, chega-se a tribo de Rúben e lembra-se do incidente de Datã e Abirão, citando os filhos de Coré.

“MAS OS FILHOS DE CORÉ NÃO MORRERAM” Nm 26.11

- Quem eram os filhos de Coré? Êx 6.24: “E os filhos de Coré: Assir, e Elcana, e Abiasafe...”
- 1 Cr 6.31-32: “Estes são, pois, os que Davi constituiu para o ofício do canto na Casa do Senhor, depois que a arca teve repouso. E ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cantares, até que Salomão edificou a Casa do Senhor em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no seu ministério.”
-Elcana, um dos filhos de Coré, foi antepassado de Samuel, não seu pai, de onde surgiu os músicos que serviam na Casa do Senhor. 1 Cr 6. 36-37 : havia um cantor de nome Hemã ...“...filho de Elcana, filho de Joel, filho de Azarias, filho de Sofonias, filho de Taate, filho de Assir, filho de Ebiasafe, filho de Coré.”

4 – Como ficaram esses sobreviventes?

- Ficaram sem parentesco. Nm 16.32. Sem. Para os judeus, a genealogia é de grande valor; prezam pelas origens.
-Ficaram sem sua herança, seus bens materiais. Nm 16.32-33,
- Sua família era lembrada como um mau exemplo, até mesmo depois de muito tempo! Jd 11: “Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.”
- Humanamente falando, era motivo de vergonha e fracasso! Se fôssemos alguns de nós, prefeririam ter morrido também, mas eles estavam no templo, louvando ao Senhor!

5 – Os filhos de Corá escreveram uma nova história em sua existência! Não se prenderam ao passado!

A – Serviram no templo. 1 Cr 6.31-37
B- Escreveram pelo menos 12 dos 150 Salmos, entre eles:
- Salmo 42.1,2: “Como o cervo anseia pelas correntes da águas, assim suspira a minha alma por Ti ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando entrarei e me apresentarei ante a face do Senhor?”
- Salmos 44.23: “Desperta, ó Senhor! Por que dormes? Acorda! Não nos rejeites para sempre.”
Salmos 45: Salmo messiânico que retrata o casamento de Cristo com sua igreja.
-Salmos 46.1 : “ Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.”
- Salmos 48.1: “Grande é o Senhor e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo.”
- Salmos 48.9: “Lembramo-nos, ó Deus, do teu constante amor no meio do teu templo.”
- Salmos 48.14: “Pois este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; Ele será nosso guia até a morte.”
- Salmos 49: Expressa o grande valor de uma alma. Nem mesmo o dinheiro de fazendas poderia comprá-la.

CONCLUSÃO: Isaías 42.3: “A cana ferida não quebrará, e não apagará o pavio que fumega.”

Deus abençoe sua vida!

Em Cristo,

Pr. Samuel Eudóxio
Assembleia de Deus Ministério de São João del-Rei, MG. 

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nota de falecimento

FALECEU A IRMÃ REUNIÃO DE ORAÇÃO

Faleceu na Igreja dos Negligentes e Frios da Fé a Irmã Reunião de Oração, que já estava doente há tempos. Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado. Os médicos atestaram que sua doença foi motivada pela frieza de coração, devido a falta de circulação do Sangue da Fé. Constataram ainda "rigidez" nas juntas dos joelhos que não se dobravam mais, falta de ânimo e de vontade para fazer as coisas para o Senhor e pouquissíma leitura da Bíblia. Em seu tratamento, ela foi medicada erradamente, pois lhe deram grandes doses de "Administração de empresas", xaropes de Reuniões sociais, injeção de competições esportivas, comprimidos de modismos, pílulas de conformismo, e sua nutricionista lhe "cortou" toda espiritualidade, o que provocou intoxicação e má circulação nas entranhas das amizades, trazendo ainda os males da carne, como rivalidades e ciúmes entre os membros de seu corpo, principalmente os mais jovens. Esses medicamentos causaram muitas reações adversas. com tudo isso, nossa Irmã Reunião de Oração não resistiu e morreu. A autópsia revelou falta de alimentação do Pão da Vida, carência de Água Viva, e ausênsia de vida Espiritual. Em sua memória, a Igreja dos Negligentes filiada a Convenção do Conformismo e Liberalidade Mundana, situada na Rua do Mundanismo 666, estará fechada ás quartas e quintas, e aos domingos haverá culto só pela manhã, assim mesmo quando não chover, não estiver frio e quando não for feriado prolongado. Mas uma pergunta é deixado á vós: será que voçê não ajudou a matar a Irmã Reunião de Oração?

Amados, não é tempo de ficarmos parados olhando o mundo e a frieza espiritual, bem como o conformismo, entrar em nossas igrejas. Não vamos matar a Irmã Reunião de Oração, mas fazer com que ela esteja cada dia mais revigorada e imbatível através de nosso compromisso com Deus e nossa disposição para fazermos aquilo que vier á nossas mãos. Que Deus em Cristo nos ajude!

Texto adaptado pelo Irmão William J. Ferreira da Assembléia de Deus em São João Del Rei (MG), e autorizado por ele para postagem.

Alegria na angústia

Salmos 77

Asafe era um dos principais músicos de Davi. Quando escreveu o Salmo 77 estava no exílio, longe da pátria. O Salmo divide-se em dois: um suspiro v.1-9 e um cântico v. 10-20.



1- Asafe orou no momento de angústia. V. 1,2.

2- No exílio, Asafe lembra-se das promessas de Deus e não entendia o porquê de sua atual situação. V.3

3- Quanto mais se queixava, mais sua alma desfalecia. V.3. Confira Jó 6.2

4- Asafe traz a memória os dias passados. V.5

O cuidado de Deus pelos patriarcas;
O livramento do Egito;
O poder manifestado a Israel.

5- Suas interrogações declaram que seu Deus não mudou. Vs. 7-9

6- Asafe conclui que todas as suas angústias eram frutos da ansiedade humana e que o mesmo Deus que operara no passado é poderoso para operar no presente. V. 10.

domingo, 3 de maio de 2009

Dia das mães

Em alguns dias estaremos comemorando o "Dia das mães". A atenção de todo comércio já está voltada para esta data, que depois do Natal é a data que mais "esquenta" as vendas nas lojas varejistas. Entre os presentes mais comprados estão os celulares, roupas, eletrodomésticos, flores, entre outros. Mesmo que todos saibam que a mãe deve ser lembrada todos os dias, não deixam esta data passar em "branco", os presentes e lembranças têm presença garantida. Mas afinal, o que uma mãe realmente espera de seus filhos no mundo atual em que os valores da família e da mulher estão tão banalizados?
A Bíblia está repleta de passagens ordenando aos filhos que honrem e respeitem aos seus pais. Aquele que honra o pai e a mãe tem promessa de vida prolongada (Êx 20.12). Quantos jovens têm suas vidas ceifadas por não atentarem para os conselhos das mães! Entram para o caminho das drogas e da criminalidade, abandonando a família e desprezando as doutrinas da mãe.
Outra triste realidade é a das mães que são deixadas pelos filhos em asilos e lar para idosos pela simples desculpa dos filhos: "Eu não tenho paciência para cuidar da mamãe!" Não estamos falando de senhoras idosas que realmente necessitam de cuidados especiais que só terão em uma internação, mas dos descasos de filhos cujo objetivo é literalmente se livrar do compromisso de cuidar de quem tão amorosamente lhe criou. A Bíblia tem a justa resposta para estes: " Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe." (Dt 27.16). " Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência da mãe, corvos do vale os arrancarão, e filhotes da águia os comerão."(Pv 30.17).
Encontramos na Bíblia vários exemplos de amor maternal. De Hagar por seu filho (Gn 21.16), da mãe de Moisés (Êx 2.3), da mãe de Samuel ( 1 Sm 2.19), de rispa pelos seus filhos (2 Sm 21.9,10), da mãe dos dias de Salomão (1 Rs 3.26), da mãe sunamita 92 Rs 4.20), da mãe pelo filho que amamenta (Is 49.15), da mãe cananéia (Mt 15.22), e é claro, de Maria mãe de Jesus (Jo 19.25). O que as mães esperam , se não que seu amor seja retribuído?
Que neste dia das mães os filhos possam refletir sobre a importância desta pessoa tão especial sem a qual nossa existência seria impossível. Que elas não sejam lembradas apenas nesta data, com presentes e lembranças, mas que sejam honradas todos os dias, com respeito, amor, consideração e tudo que possa se dar a uma pessoa com um nome tão expressivo: MÃE!

sábado, 2 de maio de 2009

O número 2 (dois) em Mateus 7.

1 – Duas portas.

- Uma estreita. V.14 – Salvação
- Uma larga. V. 13 – Perdição

2 – Dois caminhos.

- Espaçoso. v. 13 – Perdição
- Apertado. V. 14 – Salvação

3 – Duas árvores.

- Boa. V. 17-18 - bons frutos
- Ruim. V. 17-19 – maus frutos.

4 – Duas casas.

- Uma sobre a rocha. V. 24,25
- Uma sobre a areia. V. 26,27

5 – Dois fundamentos.

- Rocha. V.24,25. A Rocha é Cristo.
- Areia. V. 26,27. Fundamentos sem solidez; filosofias e religiões humanas.

Deus coloca diante do homem duas opções, Ele nunca é arbitrário para que o homem seja julgado segundo aquilo que escolher, a salvação ou a perdição, bem como segundo suas obras. Caro leitor, que voçê possa escolher ainda hoje o caminho da salvação!