segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 de outubro, dia da Reforma Protestante

"A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.
Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.
O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante

Glória a Deus por Martinho Lutero e demais reformadores, que romperam com dogmas e tradições humanas. Honrados sejam aqueles que doaram literalmente suas vidas em prol do verdadeiro Evangelho de Cristo. Somente a eternidade poderá revelar os muitos heróis que arvoraram a bandeira do Cristianismo Puro em tempos que isto custava suas próprias vidas e dignidade. 

E nós, crentes da igreja atual, façamos uma reflexão: não seria a hora de uma nova reforma?


Em Cristo,

Samuel Eudóxio



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A prática do viver cristão ante o futuro julgamento de Deus.


1ª Pedro 4. 8-19

1 – Amor uns para com os outros. V. 8

A - O amor ao próximo não só é uma prática recomendada por Pedro, mas um mandamento da Lei e ratificado por Jesus como o maior mandamento.

B – Paulo salienta que mesmo que “falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. 1ª Co 13.1. Até mesmo se tivesse o dom de profecia, sem amor, “nada seria” 13.2. Existem pessoas que como o metal que soa ao ser tocado por outro metal e como os sinos que tinem ao serem badalados, só fazem muito barulho. De nada adianta os nossos conhecimentos humanos, falarmos vários idiomas, sermos poliglotas, ou expressarmos uma santidade exterior em nossas “línguas dos anjos” ou “línguas estranhas”, quando o homem interior é tomado de ódio e sentimento de vingança. Se não tiver amor não adianta fazer muito barulho!

2 – A prática da hospitalidade. V. 9

A – Pedro deixa claro que devemos exercer a hospitalidade, “sem murmurações”. De nada adianta receber um irmão em minha casa e quando ele sair, eu fazer conta de quanto eu gastei com tal irmão e reclamar de sua presença em minha casa.

B – Por exercer a hospitalidade, no AT muitos hospedaram anjos. Abraão e Ló são exemplos claros disto.

C – Quando falamos em hospitalidade, devemos alertar para os muitos problemas no meio evangélico, quando nossos crentes têm trazido para dentro de seus lares pessoas totalmente desconhecidas, sem conhecerem seus antecedentes ou passado. Muitos são os casos de cristãos que têm seus filhos e esposas molestadas por falsos “obreiros” que andam pelo mundo e na desculpa de estarem pregando o evangelho buscam abrigo nas casas de crentes humildes, que de bom coração os acolhem, mas se decepcionam grandemente. Por outro lado, quando trazemos para nosso lar verdadeiros homens e mulheres de Deus, nossas famílias só têm a ser abençoadas por Deus.

3 – A administração dos “dons” que recebemos de Deus. V.10,11

A – O versículo nos exorta a administrarmos o dom “como o recebeu”, referindo-se posteriormente a “graça de Deus”. È muito importante sabermos que o dom que opera em cada crente é mediante a infinita graça de Deus, nada é de nós mesmos, portanto, “de graça recebei, de graça daí”. Muitos têm usado os dons de Deus em benefício próprio, manipulando a massa “cheia de fé”.

B - Romanos 12. 1-8 fala-nos sobre a aplicação do dom que cada um recebeu. Um não pode de maneira alguma interferir no ministério do outro, sem nunca nos esquecermos que temos diferentes dons “segundo a graça que nos é dada”.

C – 1 Co 12 faz menção separadamente dos 9 (nove) dons , mas ressalta que “um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas...” v 11º. Quanto aos dons de 1 Co 12 são “manifestações...para o que for útil”, não sendo utilizados ao bel prazer ou em benefício de quem é usado em determinado dom, somos apenas “despenseiros”, ou seja , administradores daquilo que Deus tem nos confiado.

D – Por “... multiforme graça de Deus” entendemos as várias formas que Deus tem para agir e executar a sua obra. Deus trabalha de formas diferentes. 

E – Seja no falar ou em nossa administração da obra de Deus devemos buscar sempre a glorificação de Cristo. Quem deve aparecer é sempre Jesus. João expressou acerca disto: “Convém que Ele cresça e eu diminua.” A primeira pessoa deve desaparecer! Infelizmente a busca por status e posição no meio evangélico tem sido cada dia maior, deturpando totalmente o propósito da pregação do genuíno evangelho.

4 – O sofrer por amor a Cristo. V 12 – 16

A – Pedro orienta para que quando viessem a prova e a perseguição os crentes não se admirassem como se isto fosse estranho, visto sermos participantes das aflições de Cristo.

B – Muitos que passam por aflições ficam tristes e se desesperam, mas o apóstolo manda-nos ficar alegres por participarmos das aflições de Cristo, uma vez que, se com Ele sofremos nos alegraremos na “revelação da sua glória”, quando Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima.

C – Aquele que passa por sofrimento por amor a Cristo deve esperar experimentar sobre sua vida o “Espírito da glória de Deus”. Estevão em Atos 7 ao ser apedrejado viu o céu aberto e Cristo assentado ao lado de Deus. Se passarmos por tribulações, preparemo-nos, pois Deus nos fará experimentar o gozo de sua presença e cuidado. Foi assim com Davi quando fugia de Saul; Elias na caverna; Daniel na cova dos leões; Pedro e Silas na prisão, entre muitos outros. Há um hino da Harpa que diz que os “mais belos hinos e poesias foram feitos em tribulação”.

D – O crente deve glorificar a Deus por padecer como cristão. V 16.

5 – O julgamento do viver cristão. V 17

A – O julgamento começa é pela casa de Deus. Começa por nós porque somos referência, ou pelo menos devemos ser. Todo crente deve ter em mente que todas as suas obras serão manifestas diante de Deus a quem devemos prestar contas. Este dia se aproxima, quando todas elas serão pesadas na balança, e não podemos ser “achados em falta” (Dn 5. 26,27).

B – Todas as nossas obras serão manifestas e provadas por fogo.

C – Pedro agora, após meditar na grande responsabilidade que começa na casa de Deus, indaga sobre o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Cristo.

Conclusão:  "A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um." (...) 1 Co 3: 13-15.


Em Cristo, o Eterno,

Samuel Eudóxio


A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15

A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
1 Coríntios 3:13-15



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

É preciso produzir 200 milhões de Bíblias para suprir demanda de evangélicos no País


Na última semana a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) comemorou a marca de 100 milhões de Bíblias produzidas. O número apesar de importante esconde um outro fato: a produção ainda é insuficiente e não atende ao número de evangélicos no Brasil. A informação foi dada pelo Secretário de comunicação da entidade, Erni Seibert. Para atender a tiragem teria que ser duplicada.

Em entrevista, Seibert detalhou em números a produção de Bíblias em território nacional, produção essa que ocupa o topo nos números das Sociedades Bíblicas mundo afora. Por ano, cerca de seis milhões de exemplares são impressos pela entidade brasileira, dos quais 20% são exportados para mais de 100 países nos cinco continentes. Um quinto de toda a produção das Sociedades Bíblicas estrangeiras (30 milhões) e o dobro do que se produzia há seis anos.

Mas se produz tanto, por que afirmar que o número é insuficiente? Seibert explica: “Ter uma Bíblia, em primeiro lugar, não significa lê-la. Em segundo, se pegarmos o número de habitantes no Brasil (cerca de 190 milhões, segundo IBGE), vemos que a demanda é muito maior do que podemos atender, mesmo com o crescimento de nosso trabalho”.

Seibert calcula que, para que cada brasileiro tenha uma Bíblia aos quinze anos de idade, será preciso uma quantidade mínima de 12 milhões de exemplares produzidos em um ano. O desafio não é fácil, e pode se tornar ainda mais complicado. Estima-se que a quantidade de evangélicos no Brasil chegue a 109 milhões de pessoas até 2020, projeção que já dá sinais de certa se levados em conta os números de 2010 divulgados pelo Instituo Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE): 19% de toda a população nacional.

De cara, uma produção eficiente não seria impossível se houvessem mais editoras produzindo Bíblias no Brasil. Para Seibert, o projeto esbarra no interesse comercial. Na região Norte do Brasil, por exemplo, não há um trabalho de produção forte e Seibert aponta a razão: “O eixo Sudeste/Sul é mais vantajoso e prático, do ponto de vista empresarial. Nos últimos dez anos, muitas editoras de Bíblias fecharam as portas por não obterem o retorno esperado e outras preferem não arriscar em regiões afastadas” explica, ao destacar a postura da SBB nestas mesmas regiões ‘menos interessantes’. “Não somos uma editora, somos uma entidade. Por isso trabalhamos e investimos em lugares que não dão lucro. Nossa proposta é diferente”.

Com a marca de 100 milhões de Bíblias impressas, Seibert diz estar motivado a aumentar a produção anual da SBB, que deve ficar em torno de sete milhões nos próximos anos, aumentando inclusive a produção de exemplares segmentados como a ‘Bíblia da mulher’ e a ‘Bíblia do surfista’. “A segmentação é importante, a partir do momento em que se reconhece uma necessidade de fazê-la” finaliza.

Fonte: Creio e Site da "Nossa Rádio"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NEEMAIS: REEDIFICANDO OS MUROS

NE. 6.1-15.
1 – Os muros que um dia estavam caídos, agora estavam de pé. V.1
MURO: Proteção; parede forte em volta de um recinto.
CAIDO: Imoralidade, derrota, fracasso. Um lugar sem muro é de fácil acesso.

2 – Planos para parar a construção do muro. V.2
“Intentavam fazer-me mal”.

A – Tentam parar a obra
B - Lançar desânimo
C – Colocar defeitos
D – Caluniar
E – Tentaram contra Daniel, mas ele era fiel. Dn. 6.4

3 – Neemias fazia uma grande obra e não poderia parar. V.3
“Porque cessaria a obra...”.

O convite para descer é um perigo, veja o exemplo de Jonas:
No cap. 1 de Jonas, vemos o personagem descendo:
- de Ninive para Jope
- de Jope para Társis
- de Társis para o navio
- do navio para o porão
- do porão para o mar
-do mar para o ventre do peixe
- por fim foi vomitado.

4 – Neemias foi perseverante. V. 4
“Desistir nunca, avançar sempre!”

5 – Neemias foi caluniado. V. 5-7.
A – Não podendo pará-lo, surgem calunias.

B – Carta aberta. No oriente as cartas eram entregues ao governador em uma bolsa de seda.

6 – O plano era enfraquecer as mãos, para tirá-las da obra. V.9
Sejamos fortalecidos pelas mãos feridas no calvário.

7 – Neemias não parou, mas orou. V.9 b
“Agora, ó Deus, fortalece as minhas mãos”.

8 – Conclusão da obra. V.15
Cumpriu-se o propósito de Deus. Quando persistimos Deus cumpre em nós todos os seus planos.

9 – A frustração dos inimigos. V.16
A – Temeram
B – Abateram-se em seus conceitos
C – Reconheceram que Deus estava com o povo

CONCLUSÃO: 2 Cr. 15.7; “Mas quanto a vós, esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos, pois a vossa obra terá uma recompensa”.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lições da vida de Gideão.

Levíticos 6 e 7


Quem eram os midianitas?

Os midianitas eram povos nômades árabes dos desertos da Síria da Arábia. Esse povo oprimia Israel roubando suas colheitas e também seus animais .Eles tinham invadido a parte central da Palestina. Em um de seus ataques eles mataram os irmãos de Gideão, em uma terra chamada Tabor. Foi então que Gideão teve uma experiência com Deus, onde o Anjo do Senhor o chamou para fazer dele o libertador de Israel.

Detalhes da opressão midianita

Os midianitas destruíam toda a plantação de Israel, não deixando nenhum mantimento. Matavam as ovelhas, os bois e os jumentos. Eles entraram nas terras de Israel em multidões “como gafanhotos”, seus camelos eram inumeráveis, sua missão era dizimar o povo de Israel. A história diz que por causa disto, Israel se enfraquecia a cada dia.

O povo de Israel clamou pela ajuda de Deus

            Diante da situação de escravidão, o povo de Israel não tinha como se livrar das mãos de um inimigo tão numeroso e poderoso como os midianitas. Na lógica, seu exército era mais frágil e o povo estava desmotivado para batalhar. O medo não os deixava acreditar que seriam capazes de vencer seus inimigos. A única solução foi “clamar ao Senhor”, pedir ajuda a Deus. A Bíblia diz que diante do pedido de socorro de Israel, Deus lhes fez lembrar de outras vezes que eles estiveram em apuros e que Deus os livrou das mãos de seus opressores. Somos levados a pensar que Deus nos desamparou nos momentos de adversidade. Existem pessoas que não sentem Deus nas tempestades, nas dificuldades, nas doenças, porém, Ele sempre está perto daqueles que o clamam, daqueles que acreditam que Ele pode solucionar os seus problemas. Diante disto, Deus chamou Gideão.

                   Como Gideão foi chamado para esta batalha

            Gideão estava preparando o trigo para depositá-lo ás escondidas dos midianitas. Mesmo na adversidade, quando tudo estava contrário, ele não parou. O que é mais fácil? Aceitar os problemas e conviver com eles? Trancar o quarto e fazer de contas que tudo está bem, com medo de sair e se deparar com os conflitos? Passar uma vida toda sendo passivo com situações contrárias? “Ó vida, ó céus, ó azar!” Não é o que muitos têm dito? Deus não quer que você viva nesta situação. As pessoas que Ele procura para as batalhas da vida têm que ser como Gideão: dispostas, corajosas, motivadas, prontas para vencer. Faça como Gideão, continue mesmo contra a lógica, e Deus estará com você.

                 Gideão e sua revolução espiritual (Juízes 6.24-28)

            A tribo a qual Gideão pertencia estava entregue a uma religião pagã. Era necessário uma decisão emergencial: romper com seus costumes para estar mais próximo de Deus, visto que o povo de Israel não era um povo politeísta (que possuía muitos deuses), mas monoteísta (adoravam a um Único Deus). A primeira coisa que Gideão fez foi voltar-se para Deus. Precisamos, assim como Gideão, nos aproximarmos mais de Deus e nos distanciar de tudo que nos separa Dele. Depois que Gideão tomou esta decisão, a Bíblia diz que o “Espírito do Senhor apoderou-se de Gideão”, ou seja, ele se tornou um homem cheio de Deus. Eis o motivo das vitórias de Gideão!
           
            O povo que se ajuntou a Gideão (Juízes 6.34)

            Quando o povo viu que Deus estava com Gideão, muita gente se ajuntou a ele para guerrear contra os midianitas. É interessante como as pessoas querem estar ao lado de pessoas motivadas, que sabem o que querem e para onde estão indo. Segundo a Bíblia, a princípio, eram 32 mil guerreiros que se ajuntaram a Gideão (Juízes 7.3). Esteja ao lado de homens de Deus!

                Gideão venceu só por causa dos 300 homens ou foi um milagre divino? ( Juízes 7)

            “Disse Deus a Gideão: o povo que está contigo é demais para Eu entregar os midianitas em suas mãos. Não seja o caso que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me livrou.” (Juízes 7.2)
            Diante daquela multidão, Deus deu uma ordem: “Aquele que for medroso, volte.” Dos 32 mil, só ficaram 10 mil. Isso mesmo, 22 mil voltaram para trás, mas para Deus ainda era gente demais. “Disse mais o Senhor a Gideão: Ainda são muitos.” Deus, mais uma vez, separa aqueles que estão dispostos a batalhar. Desta vez os homens foram levados a um riacho para beber água. Aqueles que “lambessem as águas como cães” seriam os escolhidos, os que se ajoelhassem para beber voltariam para casa. Somente 300 lamberam as águas, 9.700 voltaram. A posição de “lamber as águas” demonstra destreza e prontidão, visto que a  boca está na água, mas os olhos prontos a ver o inimigo e a posição muito mais favorável para uma eventual defesa. Os ajoelhados demonstraram cansaço e falta de interesse.

            O que Deus disse a Gideão foi: “Com estes trezentos homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua mão.” (Juízes 7.7). Gideão dividiu aqueles 300 homens em 3 companhias de 100 homens e armou cada um deles com uma trombeta, um cântaro (vaso de barro) vazio e uma tocha acesa. 

            Gideão desceu ao acampamento dos midianitas e olha o que aconteceu:

            “Assim tocaram as três companhias as trombetas, despedaçaram os cântaros, segurando com as mãos esquerdas as tochas e com as direitas as trombetas para as tocarem, e clamaram: A espada do Senhor e de Gideão! E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército deitou a correr e, gritando, fugiu. Pois, ao tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, e fugiram até Bete-Sita, em direção de Zererá, até os limites de Abel-Meolá, junto a Tabate.” (Juízes 7. 20-22)
           
Lições da vida de Gideão
1ª – É preciso ser forte diante das dificuldades.
2ª – Não posso me conformar com os problemas.
3ª – Não posso sentir-me vitima do mundo e de todos.
4ª – Não parar, estaguinar, preciso continuar minha vida, mesmo quando tudo parece ser contrário.
5ª – Não venço sozinho, preciso de Deus.
6ª – Preciso estar pronto para novos desafios.
7ª – Coragem para liderar.
8ª – Prontidão ao chamado de Deus.
9ª – É Deus quem me dá as estratégias para vencer, preciso confiar, mesmo que pareça ilógico.
10ª – Quem venceu a batalha não foram os 300, pois isto seria impossível, mas a fé de um homem em um Deus que pode tudo fazer.



Em Cristo, vencedor eternamente!

Samuel Eudóxio



Novo colaborador do blog

Caros leitores,

Temos um novo colaborador do blog do "Samuel Eudóxio". É com muito prazer e alegria que damos as boas vindas ao jovem Paulo Tadeu. Ele é um jovem cristão, compromissado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Em breve teremos postagens assinadas por ele em nosso espaço. Que Deus possa usá-lo aqui no blog, assim como tem usado por onde tem passado. 


Seja bem vindo servo de Deus!


Em Cristo,


Samuel Eudóxio


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pesquisa: Jovens Saem da Igreja Por Ser Lugar ‘Pouco Amigável'

     Li no http://portuguese.christianpost.com esta matéria e estou postando para que possamos refletir e ganharmos nossos jovens. Algumas perguntas poderão surgir. O que a igreja deve fazer para não perder seus jovens para o mundo?


      "Pesquisadores descobriram que a grande maioria, ou 59% dos jovens cristãos abandonam a igreja de forma permanente ou durante um longo período de tempo após completar 15 anos de idade.
A pesquisa foi realizada pelo Grupo Barna, revela que grande parte dos jovens vê a igreja como um lugar pouco amigável e cheio de julgamento, segundo o site Cristianos.
      O estudo, que envolveu entrevistas com 1.296 jovens que são ou já foram membros de igrejas, é o resultado de um trabalho de cinco anos reunido no livro “You Lost Me: Why Young Christians are Leaving Church and Rethinking Faith” (Por que os jovens cristãos estão abandonando a Igreja e repensando a fé, em português), escrito pelo atual presidente do Grupo Barna, David Kinnaman.
      Os resultados da enquete mostram também que na faixa dos 18 a 29 anos os jovens acreditam que “os Cristãos demonizam tudo que está fora da igreja”; e um terço deles simplesmente acha que “ir à igreja é chato”.
      Um dos fatores que vem colaborando para o distanciamento entre os jovens e a igreja é o confronto entre as expectativas religiosas e a experiência sexual dos jovens. Um em cada seis jovens Cristãos afirmam que “cometeram erros e sentiram-se julgados pela igreja por causa deles”.
      Enquanto isso, entre os entrevistados católicos, 40% dos jovens entre 18 e 29 anos acreditam que a doutrina de sua igreja em relação à sexualidade e ao controle de natalidade estão “desatualizados”.
      Entre os principais fatores que distanciam os jovens da igreja, foram identificados: a atitude superprotetora e exclusivista da igreja, o fato de oferecer uma experiência cristã superficial, visão antagônica à ciência, um lugar em que o sexo é tratado de maneira errada, a não valorização de outros tipos de fé e espiritualidade e a hostilidade que a igreja trata quem não crê no que ela ensina.
      De acordo com o site Cristianos, Kinnaman classifica essa evasão dos jovens da igreja como um problema que requer providências urgentes, já que normalmente os jovens saem de casa cedo, vão para a faculdade ou começam logo a trabalhar, casam e têm filhos antes dos 30 anos.
      Segundo Kinnarman, as igrejas não estão preparadas para lidar com o ‘novo padrão’ vigente no mundo. “No entanto, o mundo está mudando de maneira significativa, como um acesso cada vez maior ao mundo e a diversas ideologias, em especial por conta da tecnologia, fazendo crescer seu ceticismo em relação a figuras externas de autoridade, incluindo o cristianismo e a Bíblia”, conclui."


Fonte: christianpost.com


Samuel Eudóxio

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entregar e confiar!


Pv 16:3; Sl 37:5; 1 Pe 5:7


       É difícil encontrar alguém que nunca passou por uma adversidade. Os problemas fazem parte da vida de milhares de pessoas, sejam elas crentes ou não. O próprio Jesus não enganou ninguém ao dizer que “no mundo tereis aflições” (Jo 16:33). Ao contrário do que muitos pregam e ensinam hoje, o Cristo Eterno não omitiu essa realidade de seus fiéis. Incertezas, enfermidades, problemas no casamento, um filho nas drogas, dificuldades financeiras, um esposo alcoólatra, a notícia de uma doença grave. São exemplos de problemas enfrentadas por cristãos em todo o mundo. Mas como passar pela dificuldade sem ser abatido por ela?


       É interessante como existem pessoas que mesmo diante dos problemas continuam felizes e otimistas. A certeza de dias melhores nunca saem de suas convicções. Conseguem transmitir paz, mesmo em meio a “grandes guerras”. Em seus lábios têm sempre uma palavra de vitória e um cântico ao Senhor. Estas pessoas conseguiram entender um segredo primordial para lidar com problemas. O segredo da entrega e da confiança.


       Os dicionários de língua portuguesa trazem os seguintes significados para a palavra CONFIAR: Ter fé, esperar, ter confiança, entregar aos cuidados, à fidelidade de alguém; dizer em confidência alguma coisa a alguém: confiar as mágoas. Mas antes da confiança vem a entrega. Eis o primeiro passo para enfrentar as adversidades: entregá-las aos cuidados de quem possa resolvê-las. Aleluia!


       O versículo 5 de Salmos 37 é um dos mais citados no meio evangélico: “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” Quem entrega, confia. Não há porque você entregar todos as tuas causas aos cuidados do Senhor e não confiar que ele trabalhará em teu favor. Lembra-se de Jó? A célebre fala: “ Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19:25). Já entregou? Então confie!


       Em um mundo de tanta insegurança, precisamos confiar em Deus. Sobre a confiança, veja o que diz Provérbios 16:3: “Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.” Entre os muitos significados da palavra CONFIAR, no versículo, encontramos os seguintes: remover e tirar as cargas. É o suficiente. Não foi por acaso que Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o MEU FARDO É LEVE.” (Mt 11:28-30). O ser humano carrega muitos FARDOS, CARGAS pesadas de se carregar, que não conseguirão levá-las até o fim da caminhada se não as CONFIAR ao Senhor. Entrega e confia!


       Sabe a visão que se tinha quando se falava em confiar? Pense em um camelo trazendo sobre suas costas vários sacos. Cargas com as quais ele atravessou o deserto árido, onde tinha como companhia a areia e o sol. Em certo momento esse camelo, já cansado, ajoelha-se para que seu senhor retire de suas costas todo o peso. Essa é a confiança de Provérbios 16:3. Essa é a confiança que Deus espera de nós!


       É hora de você entregar suas cargas ao seu Senhor. Sozinho não dá mais. Não vais chegar até o fim. Alguns com cargas de pecados, outros com os mais diversos problemas. Não importa o peso do fardo. Assim como o camelo, precisamos nos ajoelhar e dizer: “Senhor, preciso de ti. Entrego minha vida, meus cuidados, problemas...tudo a ti! Entrego e confio. Descarrego minha vida em tua presença”


       Não poderia concluir sem citar o simples pescador que aprendeu a confiar no seu Senhor: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pe 5:7). Poderíamos dizer também: Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.” 1Pe 5.7. (NTLH).


Em Cristo, vencedor eternamente!

Samuel Eudóxio




quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pastor Iraniano corre risco de ser executado

      O pastor Yousef Nadarkhani, que foi preso e inicialmente condenado à morte por apostasia, recusando-se a renunciar à sua fé em Jesus, está correndo um perigo ainda maior de enfrentar a sentença de morte após receber novas acusações, incluindo a de ser sionista e uma ameaça à segurança nacional.

      “Ele foi acusado de ser sionista e, portanto, um traidor;  esta acusação é considerada das mais graves no Irã”, disse Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ).

“Infelizmente nós sabemos que essas novas acusações que o pastor Yousef recebeu podem justificar a sua execução”, completou Jordan.

      Em uma decisão do Supremo Tribunal do Irã, Nadarkhani foi condenado à execução por enforcamento, porque quebrou a lei islâmica, realizou cultos cristãos e batizou outras pessoas.

      Em nenhum lugar dos relatórios relacionados ao caso existe a menção sobre as novas acusações que o pastor está recebendo. Mohammed Ali Dadkhah, advogado de Usoef, diz que não o pastor não recebeu nenhuma dessas novas acusações informadas.

      “As informações sobre essas novas acusações vêm de um ramo político, e não de uma figura judicial, um promotor ou de um membro do tribunal. A Justiça do Irã não fez novas acusações contra ele”, disse Dadkah.

Fonte: http://www.portasabertas.org.br
Fonte:Persecution
Tradução:Lucas Gregório

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Produzindo frutos no tempo certo.

Salmos 1:3



      Existem leis que Deus colocou na natureza que nunca serão mudadas. Uma delas é a lei das árvores e seus frutos. A natureza tem suas regras.
      Plantas como a acerola, uva e o figo só apresentam seus frutos depois de dois ou três anos de seu plantio, o abacate, depois de 18 a 24 meses. Existem aqueles que demandam mais paciência de seu cultivador. É o caso do caqui e da pêra, que só se apresentam depois de 4 e 5 anos do plantio, respectivamente.
      Outro fator interessante é que certas árvores produzem o ano todo, outras, por sua vez, foi-lhes determinado certo período do ano. 
      Precisamos aprender com as árvores. A vida cristã precisa produzir seus frutos, e isso "no seu tempo", ou seja, no tempo certo. Ninguém produzirá bons frutos se o fizerem prematuramente. A árvore precisa ser plantada, cultivada, adubada, regada, cuidada pelo Agricultor (Jo 15:1). Uma vez em condições de produzir, o agricultor procura os frutos, e ao contrário das árvores que produzem periodicamente, o fruto do cristão deve ser permanente (Jo 15:16).
      Certa feita, quando saía de Betânia, Jesus "viu de longe uma figueira que tinha folhas" (Mc 11:13). Como tinha fome, desejou comer o fruto daquela árvore, porém, ao se aproximar não encontrou frutos "porque não era tempo de figos". Por que Jesus procurou os frutos fora de época? Simples. Porque uma vez com folhas, era uma indicação que a figueira deveria ter frutos. Isso me parece familiar.
      Não são poucas as vezes que vemos "árvores" bonitas e floridas, porém sem frutos. Pessoas que são "lançadas" cada vez mais precocemente nos ministérios e na vida eclesiástica, que apresentam somente folhas e nada de frutos. Aparentemente estão prontos, só aparentemente.
Veja o que C. H. Spurgeon diz sobre o texto da figueira murcha: "Tem havido igrejas nas quais se destacaram os números e a influência, contudo a fé, o amor e a santidade não foram mantidos, e o Espírito Santo as deixou à exibição vã de uma profissão infrutífera; e ali ficam aquelas igrejas com o tronco da organização e com os galhos amplamente estendidos, mas estão mortas, e ano após ano tornam-se cada vez mais decadentes. Irmãos, temos nesta hora igrejas desse tipo entre os protestantes evangélicos. Que nunca seja assim com esta igreja! Podemos ter um bom número de pessoas que vem para ouvir a Palavra, e um grupo considerável de homens e mulheres que professam estar convertidos; mas a não ser que a piedade vital esteja em seu meio, o que são as congregações e as igrejas? Podemos ter um ministério de valor, mas o que ele seria sem o Espírito de Deus? Podemos ter grandes ofertas, e muitos esforços exteriores, mas o que valem sem o espírito da oração, o espírito da fé, o espírito da graça e da consagração? Eu ficaria apavorado se um dia nós chegássemos a ser como uma árvore precoce, ostentando uma profissão superlativa, mas sem valor aos olhos do Senhor, por estar ausente a vida secreta da piedade e da união vital com Cristo. Seria melhor o machado derrubar todo vestígio da árvore, do que deixá-la em pé sob o céu como uma mentira aberta, uma zombaria, uma ilusão."
Que bela e confortante a palavra do salmista! A árvore "no devido tempo, dá o seu fruto". Você não deve se preocupar porque "fulano" se desenvolveu em certa área em sua igreja e você ainda não tem se destacado. Sua preocupação no momento não é se destacar, mesmo porque este não é o propósito de Deus para nossas vidas. Folhas, sem frutos, não é o propósito de Deus. Se preocupe  primeiramente em continuar "plantado junto a corrente de águas" (Sl 1:3), porque a seu tempo os frutos virão e muitos se servirão deles.

Em Cristo, Vencedor para sempre!

Samuel Eudóxio

     

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Três grandes mistérios revelados à igreja

 João 1:14

1 - O mistério da encarnação de Jesus.
"E o verbo se fez carne, e habitou entre nós..."

2 - O mistério de sua glória.
"...e vimos sus glória, como a glória do unigênito do pai..."


3 - O mistério de sua graça.
"...cheio de graça e de verdade."

É apenas o "esqueleto" de um esboço. Pesquisem e meditem no texto. Que Deus possa abençoá-los grandemente!

Lembre-se:  "Amar o ministério da pregação é uma coisa. Amar pra quem se prega é outra."

Em Cristo, Vencedor eternamente!


Samuel Eudóxio
 


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aprendendo com Abraão a fazer a vontade de Deus.

Gênesis 12: 1 - 4

      O grande dilema de muitos cristãos é como compreender a vontade de Deus em suas vidas. Estou ou não conforme o plano de Deus? Estou no centro da vontade de Deus ou não? Qual o passo a ser dado para se estar no centro da vontade de Deus? O propósito desta postagem é tentar responder de forma simples e compreensível a minha visão e entendimento sobre o assunto. Vamos aprender com Abraão.
      Entende-se, pela Palavra de Deus e pela história, que Abraão cresceu na cidade de Ur dos Caldeus. Segundo se sabe, esta cidade era uma grande metrópole  da época e profundamente envolvida com a idolatria e adoração ás imagens de escultura. Uma equipe de exploração anglo-americana iniciaram no ano de 1923 uma busca na região do Golfo Pérsico, onde segundo informações, localizava-se no passado a pomposa Ur dos Caldeus. Suas descobertas foram reveladoras. As primeiras descoberta foram cinco grandes templos, sendo que o maior media 100 x 60 mt e era consagrado pela deusa da lua. Nas mesas de tijolos foram encontrados profundos talhos, como de faca, demonstrando a prática de sacrifício animal aos deuses pagãos da época. Com relação a arquitetura, os exploradores chegaram a conclusão que era mais sofisticada do que a da própria Babilônia de Nabucodonosor. Era uma sociedade organizada, próspera, porém pagã e idólatra. Era onde Abraão nasceu e passou parte de sua vida.
      Relatos históricos dizem que Abraão com quatorze anos de idade, vivendo na grande Ur dos Caldeus, começou a compreender que os homens de sua terra haviam se corrompido adorando imagens de escultura. Então, ele decide não mais adorar a ídolos e começa a orar a Deus para que conservasse sua alma pura, bem como a de seus antecedentes. E Deus começa a agir em favor do patriarca.
      A Bíblia nos diz em Gênesis 11:31 que "tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali." Abraão estava deixando para trás o progresso de uma grande cidade e sua cultura idólatra. Observe que o propósito de Terá não era habitar em Harã, mas ele saiu de Ur para ir à terra de Canaã, porém ficou na metade do caminho. O que será que atraiu o pai de Abraão para que habitasse em Harã? Não será o que tem acontecido com muitos servos de Deus em nossos dias quando estão a caminho da Canaã Celestial e se sentem atraídos a ficar no meio do caminho? Vamos voltar à nossa história.

      É fácil concluir, portanto, que Abraão no capítulo 12 de Gênesis, foi chamado não de Ur, como muitos falam, mais de Harã, onde sua empreitada para chegar a Canaã fora interrompida. Ali, em Harã, a palavra de Deus para Abraão foi clara: "Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei." (Gn 12:1). Observe o verbo "mostrarei". Seria uma ação futura de Deus para Abraão. A primeira ação deveria ser do patriarca: sair! Eis o grande dilema de nossas vidas. Sair para o desconhecido, confiando na palavra de Deus!
      Obedecendo ao chamado do Senhor, o texto continua dizendo que "partiu Abraão como o Senhor lhe tinha dito" (v. 4). É aqui que aprendo como a vontade de Deus se revela aos seus servos. Quando obedecemos ao chamado do Senhor confiando na Sua Palavra, somente nela. Se Abraão não tomasse a decisão de "sair" conforme a ordem de Deus, Ele nunca lhe "mostraria" o desenrolar de seus planos para sua vida. Não é assim conosco?
      Quantos não oram durante anos para que Deus lhe "revele" Sua vontade, quando na verdade não estão dispostos a obedecer e dar o passo de fé em direção ao que Deus já lhe tem mostrado? O primeiro passo em direção a vontade de Deus é obedecer! Obedecer e "sair". Isso denota ação por parte do homem. Deus tem nossas vidas em suas mãos. O plano de Deus para nossas vidas está em Suas mãos. Cada ponto, cada passo, cada decisão. As nossas e as de Deus. Os pontos e os passos não podem ser pulados. Para que Deus "mostrasse" para Abraão as terras, foi necessário que ele "saísse", e porque saiu, anos depois o Senhor lhe disse: "Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre." (Gn 13:14,15).
       Viver a vontade de Deus e não confiar inteiramente Nele são duas coisas que não andam juntas. "Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus pensamentos serão estabelecidos." (Pv 16:3)


Em Cristo, Vencedor para sempre!


Samuel Eudóxio.