quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Qualidades, virtudes e testemunho dos Colossenses

Colossenses 1. 3 - 12

1 – Primeiramente Paulo expressa as qualidades da igreja de Colossos. v. 3 – 8

1.1 Era uma igreja de fé. v. 3 a

1.2 Era uma igreja que praticava o amor. v. 3 b; 8

1.3 Era uma igreja que frutificava. v. 6


2 – Após expressar as qualidades, Paulo cita as virtudes humanas que espera que os Colossenses obtenham. v. 9 – 11

2.1 Que eles sejam cheios de conhecimento da vontade de Deus. v. 9 a
O conhecimento dever ser buscado. Quando o assunto é a vontade de Deus só a compreenderemos buscando uma vida de comunhão com o Senhor, através de uma vida de oração, santificação e estudo da Palavra de Deus.

2.2 Que eles tenham sabedoria. v. 9 b.
Uso adequado e equilibrado do conhecimento e da inteligência durante a vida.

2.3 Que eles tenham “inteligência espiritual”. v. 9 c. “Inteligência” é a capacidade de aplicar o conhecimento em ação racional e objetiva, com propósito construtivo e altruísta. Cada cristão deve saber como caminhar na vida espiritual, sabendo discernir bem tudo, aplicando as verdades do Evangelho na sua própria vida, defendendo essas verdades, etc.


3 – Agora, Paulo passa a citar a forma de ANDAR do cristão que deve ser aplicado pela igreja de Colossos. Essa seção tem a ver com o testemunho cristão, a exteriorização da fé e da crença. v. 10, 11.

3.1 “Andar dignamente diante do Senhor…” v. 10 a

3.2 “… agradando-lhe em tudo…” v. 10 b. “…em toda a vossa maneira de viver.” (1 Pe 1. 15)

3.3 “…frutificando em toda boa obra…” v. 10 c. (Jo 15. 1 – 8; Mc 11. 12 – 14; Gl 5. 22, 23)

3.4 “… e crescendo no conhecimento de Deus...” v. 10 d. (2 Pe 3. 18)

3.5 “… corroborados em toda a fortaleza…” v. 11 a . Fortalecer, adquirir força, tornar-se rijo. O cristão deve se fortalecer no Senhor e estar preparado para combater, tendo a convicção que está aparelhado para a batalha (Ef. 6. 10 – 20; 2 Tm 1. 7)

3.6 “… segundo a força da sua glória...” v. 11 b. A nossa luta não é contra carne ou sangue, portanto as armas da nossa milícia não são carnais. Se quisermos vencer devemos nos “corroborar”, mas não estribados na nossa própria capacidade ou força, mas “segundo a força da sua glória”.

3.7 “… paciência e longanimidade …” v. 11 c (Gl 5 – fruto do Espírito)
3.8 “… com gozo...” v. 11 d. Alegria em servir ao Senhor, na comunhão com os irmãos, demostrar alegria mesmo diante das tribulações da vida. Só o Senhor pode nos dar essa alegria, esse sentimento de plenitude espiritual, independente das situações da vida.


3. 9 “...dando graças a Deus...” v. 11 d. Paulo termina a seção exortando os Colossos a louvarem a Deus e cita o motivo: o Senhor nos fará participar de uma herança que está preparada para cada cristão nos céus. 

Em Cristo,

Samuel Eudóxio

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CORNÉLIO - GENTIO, PROSÉLITO, CRISTÃO

TEXTO: Atos 10
INTRODUÇÃO: Interessante como o orgulho religioso e denominacional não nos deixa enxergar no próximo as suas virtudes, suas qualidades. Deus mostrou a Pedro, por três vezes (v. 16), que Ele já havia “purificado” o que o Apóstolo insistia que era comum, imundo, e mesmo depois de mostrar-lhe por três vezes, Pedro ainda duvidava “acerca do que seria aquela visão que tinha visto” (v. 17), sendo necessário Deus mudar a estratégia e dizer-lhe diretamente: “Eis que três varões te buscam. Levanta-te, pois, e desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei”. (v. 19, 20). Deus estava preparando Pedro para a introdução do Evangelho entre os gentios, sendo um centurião chamado Cornélio um dos primeiros a recebê-lo, e a quem Deus também já havia se manifestado dizendo que Pedro tinha algo a dizer-lhe. O centurião, sedento por Deus, não exitou e obedecer-lhe e se dispôs a ouvir o que de Deus o Apóstolo tinha a lhe dizer, e isso mudou a sua vida.
A seguir, apontarei algumas características desse centurião que tornou-se o primeiro gentio a receber o Evangelho de Cristo.
1. Era um oficial romano, possivelmente Italiano, a serviço do Império na Palestina. Comandava uma “centúria” (agrupamento de aproximadamente 100 soldados romanos), por isso era chamado de centurião ou “primos ordinais” (primi ordinis).
2. Era “temente a Deus”, ou seja, viu-se atraído pela religião judaica e o Deus de Israel. Observava os mandamentos.
3. Influenciou a “sua casa” a servir ao Deus de Israel, inclusive os seus subordinados, pois o texto cita que com ele tinha “um soldado piedoso” (v. 7)
4. Reconhecia a necessidade alheia e dava esmolas ao povo. Uma religião que não reconhece as necessidades do próximo precisa rever os seus conceitos. Uma das características do judaísmo genuíno praticado na época era atender os órfãos e viúvas nas suas tribulações (Tg 1. 27).
5. Orava continuamente a Deus. “O judeu piedoso orava duas ou três vezes ao dia”. (Sl 55. 17; Dn 6. 10)
6. Tinha um bom testemunho dos judeus. O verdadeiro servo de Deus tem uma prática de vida que acompanha a sua teoria. Uma vida religiosa revestida de boa teoria, mas recheada de práticas pecaminosas é de pouco ou nenhum proveito.
7. Conhecia a voz de Deus. Quando o Senhor lhe falou, ele logo respondeu: “Que é, Senhor?” (v. 4).
8. Obediente a ordem Divina. (v. 7, 8)
9. Preparou a sua casa para receber Pedro e a mensagem de salvação. (v. 24). Sabendo que fora o Senhor que lhe ordenara que chamasse a Pedro, e possivelmente conhecedor dos fatos que envolviam o Apóstolo e seu contato com Jesus, Cornélio sabia que ele teria algo importante para lhes dizer e aproveitou a oportunidade para abençoar a outros, tanto seus familiares, quanto os amigos mais íntimos. Nosso lar deve ser um lugar de Evangelização, onde nos reunimos para adorar e falar do amor de Deus. Quantas reuniões em lares tem servido de maldição, em vez de benção, pois o assunto é sobre tudo e todos, menos sobre Cristo e Sua maravilhosa graça.
10. Se dispôs a ouvir a Palavra do Evangelho de Cristo junto com a sua casa e amigos. “Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado”. (v. 33)
11. Foi através de Cornélio e sua casa que oficialmente o Evangelho foi introduzido aos gentios, sendo todos os presentes em sua casa batizados no Espírito Santo e posteriormente em águas. (v. 44 – 48)
Conclusão: Deus não tem pessoas ou nações prediletas. O Evangelho não faz acepção de pessoas, mas o desejo de Deus é que todos se salvem através da entrega pessoal a Jesus Cristo e do abandono da vida de pecado. O Evangelho também não é exclusividade apenas de um grupo de pessoas, mas é para todos quantos creem e o observarem de acordo com a Palavra de Deus.
Em Cristo,

Samuel Eudóxio

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Algumas características daqueles que querem exercer o ministério

1 Crônicas 9


1 – Eram maiorais na casa de Deus. Homens de destaque; homens cujo trabalho destacou-se dentre os demais. v. 11.

2 – Varões valentes para o ministério. v. 13

3 – Deus era com eles. v. 20

4 – Dedicavam-se nas tarefas que lhes erram atribuídas. v. 33

5 – As funções eram divididas, e cada qual, organizadamente cumpria o seu papel. v. 14- 34



Conclusão: O trabalho do Senhor requer organização e dedicação daqueles que estão envolvidos nele.

Em Cristo,

Samuel Eudóxio

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Apontamentos sobre Provérbios 5, 6 e 7

Provérbios 5

O texto adverte acerca do perigo de envolver-se com a mulher adultera, deixando claro as consequências das relações extraconjugais (v. 3-8; 15-17). O conselho do autor é que o homem deve afastar o seu caminho destas mulheres e nem sequer aproximar “da porta da sua casa” (v. 8). O resultado daquele que se entrega a um relacionamento extraconjugal é terrível: “o fim é amargoso como o absinto, agudo como espada de dois gumes” (v.4); “os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno” (v.5); perca da honra (v. 9); trabalho em vão, pois todas as riquezas serão divididas, inclusive heranças (v. 10); o final será de sofrimento e gemidos (v. 11) e por final de um arrependimento que nada poderá concertar do que já foi feito (v. 12).
O autor encerra o texto valorizando o casamento segundo o propósito divino, ou seja, honrando a mulher “de sua mocidade” (v. 18), vivendo com ela momentos agradáveis e de prazer, tanto quando o assunto é sexual, quanto no relacionamento cotidiano (v. 18, 19)

Provérbios 6

Encontramos quatro conselhos neste texto.
O primeiro é não ser fiador de um amigo (v. 1-5), visto que uma vez que este amigo não cumprir com o seu compromisso, você trará para si a responsabilidade da dívida assumida e isto tornará para você sofrimento e desgosto.
O segundo conselho importante encontrado no capítulo 6 é um alerta para aquele que se entrega à preguiça (v. 6-11). O preguiçoso cruza os seus braços como que se de nada precisasse, mas a sua “pobreza lhe sobrevirá como um ladrão, e a sua necessidade como um homem armado” (v.11). O autor usa o exemplo da formiga para ensinar ao preguiçoso, visto que é um animal frágil e pequeno, porém mesmo sem superiores, oficiais ou dominadores, “prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento” (v.8).
O terceiro é acerca do homem violento que tem prazer em maquinar o mal (v. 12-19), que usa a sua boca para criar contendas entre irmãos, e cujos “pés apressam a correr para o mal” (v.18)
O quarto conselho é para que o homem tenha cuidado com a mulher prostituta (v. 21-35), que além de destruir a família do homem vai trazer para ele sérios problemas, como a fúria do marido traído, que dificilmente “perdoará no dia da vingança” (v. 34).

Provérbios 7

O capítulo 7, assim como textos do capítulo 5 e 6, trazem conselhos contra a prostituição e o adultério. O autor demonstra o poder de persuasão da mulher adúltera, cujo marido está de viagem, para longe (v. 19). Ela, prepara a sua casa, e perfuma a sua cama para receber o amante, que é atraído por suas ofertas de amor (v. 16-18). Esta mulher é caracterizada como aquela que anda pelas ruas, vagando, procurando aventuras amorosas (v. 11, 12). Esse tipo de mulher é responsável pelo fim de muitos casamentos, desgostos de mulheres traídas e filhos abandonados e mal assistidos, uma vez que a atenção do homem volta-se a esta mulher e por ela se entrega de amor. Ele é seduzido pelas suas palavras (v.21) e segue-a como um “boi ao matadouro; e, como o louco ao castigo das prisões” (v.22). Quando ele menos assustar, flechas já atravessaram o seu fígado (v. 23), pois a destruição da prostituição e do adultério é repentina, mas os seus resultados são duradouros, e são muitas as vítimas que são atraídos por este pecado, cujo fim são corações feridos, morte espiritual e até física (v. 25-27).

Em Cristo,

Samuel Eudóxio

sábado, 27 de fevereiro de 2016

FELICIDADE


É difícil definir a felicidade. É preciso entender motivos, razões, contextos, cultura, enfim, conhecer aquele que diz ser feliz.
Para alguns ela está em simples momentos, passageiros, ligeiros, que passam escorregadios sobre os dedos. Para outros ela parece ser permanente, presente todos os dias. De repente, ao contrário daqueles, estes agarraram-na de tal forma que ela não consegue partir, ou mesmo não tendo motivos para a sua permanência fazem questão que ela traga um pouco de alento, contrapondo momentos adversos, escondendo as lágrimas por trás de seus sorrisos.
Para a criança ela está em um abraço, na entrega de um presente, em um sorriso.
Para o adolescente ela está no primeiro beijo, na primeira paixão, em uma carta de amor.
Para o jovem ela está na presença da namorada(o), na conquista da faculdade, ao sentir-se independente.
Para a noiva ela está no “sim” perante o altar, nas juras de fidelidade, na lua de mel, na promessa de um amor que nunca morrerá.
Para o pai ela está na presença da família, na conquista dos filhos, no abraço da esposa.
Para a mãe ela está no momento em que dá a luz, no sorriso da criança, na família que vê à mesa.
Para os avós está na certeza que deixará um legado, que fez o que podia.
Cada qual, a seu tempo e a sua maneira tem a sua definição de felicidade.
Ela não é a ausência permanente de tristeza, mas a certeza que esta passará. As lágrimas nem sempre a contrapõe, pelo contrário podem ser resultado dela.
Cabe a você buscar razões para ser feliz. Esquecer por um momento o que lhe causa tristeza, apagar as marcas que lhe causam dor, quem sabe até maquiar as cicatrizes, e deixar que de dentro de você brote raízes de felicidade.
Lembre-se que a vida até pode ser feita de bons e maus momentos, mas cabe a você escolher permanecer neste ou naquele.
Lembre-se que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Lembre-se que toda a nossa definição de felicidade não pode ser comparada com aquela que sentiremos naquele grande dia em que Jesus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.
Seja feliz, hoje, agora.


Em Cristo,

Samuel Eudóxio

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

MONTANISMO


MONTANISMO
Surgiu na Frígia, por volta do ano 155 d.C. O fundador é conhecido como Montano. Era um grupo de puritanos que exigiam que se voltasse a simplicidade dos primeiros anos do cristianismo. Eles criam no sacerdócio de todos os verdadeiros crentes e não aceitavam o ministério eclesiástico. Observavam uma rígida disciplina na igreja, e o dom de profecias era privilégio dos seus discípulos. Segundo alguns escritos, o extremismo levou esse grupo a interpretações equivocadas da Bíblia, porém há escritos que dizem que nada de herético foi encontrado nos seus ensinamentos.
Montano não tinha cargo eclesiástico e pregava de "lugar em lugar" acompanhado de duas mulheres, Priscila e Maximila, promovendo o que ele chamou de "Nova Profecia". Falava da volta de Jesus "inspirado" pelo "Parácleto", e falava em profecia na primeira pessoa. Seus opositores o acusaram de serem o próprio "Paracleto".
"Philip Shaff, considerado um dos maiores historiadores da igreja, em sua coleção HISTORY OF HE CHRISTIAN CHURCH (oito volumes) diz que montano nunca afirmou ser o Espírito Santo. Na verdade, como ele falava em profecia, a sua fala na primeira pessoa levou seus algozes a deduzir que ele era o Paráclito. Da mesma forma Paul Tilich, teólogo alemão, em seu livro HISTORIA DO PENSAMENTO CRISTÃO destaca a mesma verdade. O historiador católito Claudio Moreschini diz que nada absolutamente herético foi encontrado no montanismo. Essa visão distorcida sobre o montanismo vem de Eusébio de Cesareia em sua História Eclesiástica."
Com a colaboração do Pastor e mestre José Gonçalves
Em Cristo,