sábado, 27 de fevereiro de 2016

FELICIDADE


É difícil definir a felicidade. É preciso entender motivos, razões, contextos, cultura, enfim, conhecer aquele que diz ser feliz.
Para alguns ela está em simples momentos, passageiros, ligeiros, que passam escorregadios sobre os dedos. Para outros ela parece ser permanente, presente todos os dias. De repente, ao contrário daqueles, estes agarraram-na de tal forma que ela não consegue partir, ou mesmo não tendo motivos para a sua permanência fazem questão que ela traga um pouco de alento, contrapondo momentos adversos, escondendo as lágrimas por trás de seus sorrisos.
Para a criança ela está em um abraço, na entrega de um presente, em um sorriso.
Para o adolescente ela está no primeiro beijo, na primeira paixão, em uma carta de amor.
Para o jovem ela está na presença da namorada(o), na conquista da faculdade, ao sentir-se independente.
Para a noiva ela está no “sim” perante o altar, nas juras de fidelidade, na lua de mel, na promessa de um amor que nunca morrerá.
Para o pai ela está na presença da família, na conquista dos filhos, no abraço da esposa.
Para a mãe ela está no momento em que dá a luz, no sorriso da criança, na família que vê à mesa.
Para os avós está na certeza que deixará um legado, que fez o que podia.
Cada qual, a seu tempo e a sua maneira tem a sua definição de felicidade.
Ela não é a ausência permanente de tristeza, mas a certeza que esta passará. As lágrimas nem sempre a contrapõe, pelo contrário podem ser resultado dela.
Cabe a você buscar razões para ser feliz. Esquecer por um momento o que lhe causa tristeza, apagar as marcas que lhe causam dor, quem sabe até maquiar as cicatrizes, e deixar que de dentro de você brote raízes de felicidade.
Lembre-se que a vida até pode ser feita de bons e maus momentos, mas cabe a você escolher permanecer neste ou naquele.
Lembre-se que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Lembre-se que toda a nossa definição de felicidade não pode ser comparada com aquela que sentiremos naquele grande dia em que Jesus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.
Seja feliz, hoje, agora.


Em Cristo,

Samuel Eudóxio

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

MONTANISMO


MONTANISMO
Surgiu na Frígia, por volta do ano 155 d.C. O fundador é conhecido como Montano. Era um grupo de puritanos que exigiam que se voltasse a simplicidade dos primeiros anos do cristianismo. Eles criam no sacerdócio de todos os verdadeiros crentes e não aceitavam o ministério eclesiástico. Observavam uma rígida disciplina na igreja, e o dom de profecias era privilégio dos seus discípulos. Segundo alguns escritos, o extremismo levou esse grupo a interpretações equivocadas da Bíblia, porém há escritos que dizem que nada de herético foi encontrado nos seus ensinamentos.
Montano não tinha cargo eclesiástico e pregava de "lugar em lugar" acompanhado de duas mulheres, Priscila e Maximila, promovendo o que ele chamou de "Nova Profecia". Falava da volta de Jesus "inspirado" pelo "Parácleto", e falava em profecia na primeira pessoa. Seus opositores o acusaram de serem o próprio "Paracleto".
"Philip Shaff, considerado um dos maiores historiadores da igreja, em sua coleção HISTORY OF HE CHRISTIAN CHURCH (oito volumes) diz que montano nunca afirmou ser o Espírito Santo. Na verdade, como ele falava em profecia, a sua fala na primeira pessoa levou seus algozes a deduzir que ele era o Paráclito. Da mesma forma Paul Tilich, teólogo alemão, em seu livro HISTORIA DO PENSAMENTO CRISTÃO destaca a mesma verdade. O historiador católito Claudio Moreschini diz que nada absolutamente herético foi encontrado no montanismo. Essa visão distorcida sobre o montanismo vem de Eusébio de Cesareia em sua História Eclesiástica."
Com a colaboração do Pastor e mestre José Gonçalves
Em Cristo,