quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

LIÇÃO 01: BATALHA ESPIRITUAL – A REALIDADE NÃO PODE SER SUBESTIMADA


Lições Bíblicas CPAD, 1º trimestre de 2019
Lição 01, 06 de janeiro de 2019
Texto áureo: Mt 26. 41 - Leitura bíblica em classe: 1 Pe 5. 5-9

Visão Geral do Trimestre: O objetivo do estudo de nosso trimestre não deve ser uma supervalorização de Satanás e dos demônios, mas um esclarecimento e uma conscientização de que o mundo espiritual existe, e de que há uma atuação do diabo e seus demônios a todo vapor entre a humanidade ou porque não falar na vida de muitos homens. O objetivo desse trimestre é desmistificar a questão de batalha espiritual da forma que ela é vista pelas igrejas neopentecostais, e ensinar a igreja como batalhar contra Satanás com as armas que o Senhor nos disponibilizou: a Palavra de Deus, vigilância, oração, jejum, o Nome de Jesus, uma vida de santificação, enfim, vamos aprender que nesta luta temos todas as condições de sairmos vitoriosos, desde que usemos as armas certas e as estratégias já estabelecidas por Deus.

Introdução: Precisamos entender que a batalha espiritual existe. Ela é bíblica, não no sentido que está sendo ensinada pelas igrejas neopentecostais, onde o que predomina-se é o ensinamento da “maldição hereditária, mapeamento espiritual, crentes endemoniados”, etc. A bíblia tem as respostas e a doutrina que nos ensinará sobre o assunto.

I – A BATALHA ESPIRITUAL

1 – O conceito de batalha espiritual.
A atuação de demônios no mundo e nas pessoas é relatado pela Bíblia. “O mundo jaz no maligno” (1 jo 5. 19). Satanás tem sido rebelde e pecado desde o início (1 Jo 3. 8). O diabo, desde o início da humanidade tem feito de tudo para afastar a humanidade de Deus, dos planos de Deus para o homem, e sobretudo da salvação eterna. O nosso adversário só pode ser vencido pelo poder da Palavra de Deus, da oração, do Nome de Jesus. Essas são as armas que temos disponíveis para enfrentar as hostes de Satanás. A igreja recebeu autoridade de Jesus para expulsar demônios, pisar serpentes e escorpiões, “e sobre todo o poder do inimigo” (Lc 10. 19; Mc 16. 17, 18). Esse contexto de oposição a todas as obras do adversário é que chamamos de “batalha espiritual”.

2 – Uma realidade bíblica.

Estamos em uma batalha e o nosso adversário tem nome: Satanás e seus exércitos de demônios. Encontramos na Bíblia diversos textos que mostram a sua atuação contra os servos de Deus. Vejamos alguns exemplos:
A – Guerra contra Ramote-Gileade. 1 Rs 22. 10 – 28; 2 Cr 18. 5 – 27
B – A prova de Jó. Capítulos 1, 2 e 3 do Livro de jó
C – Tentação de Jesus. Mt 4. 1 – 11; Mc 1. 12, 13; Lc 4. 1 – 13
D – Pedro enfrentando Simão. At 8. 9 – 24
E – Paulo. At 13. 8 – 11; 16. 16-22; 19. 11-19
F – Luta espiritual. Ef 2.2; 6. 10-12

3 – O que não é batalha espiritual.

A atual ênfase em “batalha espiritual” como ensinado nas igrejas neopentecostais têm a sua origem no pastor norte-americano Peter Wagner (1930 - 2016). O pastor Peter foi representante do Movimento de Crescimento da Igreja, fundado por Donald MacGravan em 1955. Em 1980 ele começou a interessar-se pelas dimensões espirituais na vidas eclesiásticas. Em 89 chega a conclusão que o evangelismo tem um melhor resultado quando se ora, e que Deus tem levantado indivíduos com um poder e chamado especial para a intercessão.
Com este pensamento, Peter Wagner reuniu em um hotel um grupo de pessoas para orarem por um congresso que seria realizado em frente ao estabelecimento onde estavam, em Lausanne. Durante a intercessão um dos membros da equipe, a senhora Juana Francisco, começou a ter uma crise asmática, sendo socorrida ao hospital local. Enquanto era atendida, outras duas intercessoras, Mary Lance e Cidy Jacobs receberam uma mensagem de Deus que o mal que acometera Juana era “obra de macumba”. Imediatamente todos oraram e a mulher ficou curada.
Peter interpretou o acontecido como uma lição de Deus. A partir de então ele adotou os seguintes princípios: “a evangelização do mundo é uma questão de vida ou morte, a chave para a evangelização consiste em ouvirmos a Deus e obedecermos o que tivermos ouvido, visto que eles sabiam que Deus queria que a maldição fosse anulada, por isso entraram em ação, e por último, que Deus usará a totalidade de seu corpo para a obra de evangelização do mundo”.
Naquele congresso foram abordados os assuntos de “espíritos territoriais e intercessão espiritual em nível estratégico”. Estava dado o pontapé inicial. Não muito depois eles organizaram um grupo denominado “Rede de Guerra Espiritual”, onde passaram a discutir e difundir a ideia de “batalha espiritual”.
A ideia que se tem hoje quando se fala em “batalha espiritual” é o que foi difundido por Peter Wagner, seu grupo de amigos e pregadores abraçaram essa falsa teologia, tudo tendo início dentro do que dito acima, e que será detalhado nos próximos pontos.

II – PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDO BATALHA ESPIRITUAL

1 – Mapeamento espiritual.

Resumidamente esta doutrina consiste em que Satanás teria designado um demônio específico para atuar em determinada região, e ter autoridade nesta região, cidade, estado, país ou continente, e que o Evangelho só pode ser pregado depois que esse espírito maligno for expulso por um homem cheio do Espírito Santo. Em decorrência disso surgiu a necessidade de uma geografia espiritual, surgindo então o mapeamento espiritual, ou a doutrina de “espíritos territoriais”.

2 – A maldição hereditária.

Essa doutrina ensina que se uma pessoa tem problemas com drogas, homossexualidade, alcoolismo, doenças, pornografia, pensamentos suicidas, entre outros problemas, isto tudo é fruto de gerações passadas, e que cabe a essa pessoa ou ao seu “guru espiritual”, ou aquele que faz a sua “cobertura espiritual”, descobrir em qual geração abo teve acesso aquela linhagem familiar, e a partir daí pedir perdão por essa geração para que a maldição seja quebrada. Os textos utilizados são Ex 20. 5; Dt 5.9; Is 8. 19.

3 - “Crentes endemoninhados”.

Aqui, para defender a sua doutrina os adeptos da “batalha espiritual” mudam a própria composição do homem. Ensinam que “o homem é um espírito que tem alma e habita num corpo” (Kenneth Hagin). É até confuso, não é? Mas quem quer torcer as verdades do Evangelho para defender as suas heresias são capazes de tudo. Diante dessa afirmação eles argumentam que “o Espírito Santo habita no espírito, e os demônios podem habitar na carne”.
Outro argumento que os adeptos desta doutrina se valem para defender que “crentes podem ficar endemoninhados” é o fato de que em algumas traduções da bíblia traduziram “endemoninhado” por “possuído”. Um exemplo, segundo Ezequias Soares em “Batalha Espiritual” (CPAD, p. 23) é a versão da Bíblia King James. Ainda segundo Ezequias Soares o grego usa a palavra “daimonizomenos”, significando “endemoninhado”, ou “echon daimonia”, significando “ter demônios ou estar com demônios”.
Dentro ainda desse assunto há a argumentação de que Saul fora “possuído” por um “espírito mau da parte de Deus” (1 Sm 18. 10; 19 .9). Esquecem-se de mencionar que Saul neste contexto já havia sido rejeitado pelo Senhor. A Bíblia cita que “o Espírito do Senhor se retirou de Saul” (1 Sm 16. 14). Saul já era um desviado.
Outro texto citado é Lucas 22. 3 onde diz que “Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes”. Porém o próprio Jesus já havia dito que Judas era “um diabo” (Jo 6. 70)
Enfim, “aquele que está em Cristo é uma nova criatura” (2 Co 5. 17); nasceu de novo (Jo 3); é templo do Espírito Santo (1 Co 6. 19); o maligno não toca naquele que é gerado de Deus (1 Jo 5. 18).

III – VAMOS À BÍBLIA

1 – Sobre o mapeamento espiritual.

Para que esta ideia seja sustentada alguns versículos da Palavra de Deus são utilizados, muitas das vezes fora de seu contexto ou com erros de interpretação, para que sejam adequados aos interesses de Peter Wagner. Entre os textos bíblicos podemos citar:
A – 2 Co 4. 4: “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos”. Nste texto Peter Wagner interpreta “incrédulos” como “territórios”, “incluindo nações, estados, cidades, grupos culturais, tribos, estruturas sociais, e sobre essa falsa premissa, constrói o seu pensamento doutrinário”. (Soares, p. 22). Nesse sentido, não somente as pessoas, mas toda a estrutura política, eclesiástica, social, entre outras organizações, sofrem a intervenção e controle de “espíritos territoriais”
B – Dn 10. 13, 20: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias: porém Miguel, um dos príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.”[…] “e ele disse: Sabes porque eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia”. O texto em lide deixa bem claro a atuação de seres angelicais em determinadas nações. Entre comentaristas que apoiam essa afirmação cito aqui o Dr. Russell Shedd em seu comentário na Bíblia Shedd: “O príncipe do reino da Pérsia. O poder espiritual satânico manifesto através do culto pagão dos persas”. Observamos no texto uma batalha entre seres angelicais, espirituais, e não entre anjos e homens. Daniel aqui almejava era receber a mensagem de Deus.
C - Mt 4:8,9: “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. No texto parece-nos que Satanás diz ter autoridade sobre nações e reinos, porém não nos dá base para afirmar que ele tenha estabelecido um demônio específico para atuar em cada região.
D - Mc 5:10: “E rogou-lhes encarecidamente que os não mandasse para fora do país”. Nesse texto o que Peter Wagner usa para defender a sua doutrina é o fato de que os demônios pediram a Jesus para “que os não enviasse para fora daquela província”. O pedido se dá não porque eles tinham autoridade sobre aquela província ou região, mas sim, conforme lemos o mesmo acontecimento em Lucas 8. 31 porque eles seriam lançados no abismo.
Estudando os textos propostos observamos que o Satanás e seus demônios são organizados, possuindo hierarquia sobre os seus subordinados, e atua nas regiões celestiais influenciando as nações. Analisando principalmente Dn 10. 13, 20 podemos concluir que fica expressa a ideia de um espírito maligno influenciando uma nação. Porém, uma doutrina inteira não pode ser baseada neste texto. Não encontramos na Bíblia outros textos que nos afirmam essa verdade de forma específica ou que simplesmente deixam margem para uma interpretação que apoie a doutrina de “batalha espiritual” nos moldes que eles ensinam sobre “espíritos territoriais”. Sendo assim, onde a Bíblia se cala, nos calamos juntos, e qualquer afirmação ou informação adicional são meras especulações.

2 – Sobre a maldição hereditária

Como vimos acima, a “maldição hereditária” quer explicar erroneamente que os problemas que um indivíduo ou uma família passa, tais como doenças, vícios em drogas e álcool, prostituição, divórcios ou tendências suicidas são consequências de uma escolha passada, de gerações passadas que deram entrada ao diabo para que ele atuasse nesta geração e nas futuras. A única forma de solucionar o problema é descobrindo qual geração cometeu o pecado e pedir perdão por ela.
Essas afirmações baseiam-se em textos como Êxodo 20. 3 – 5, alegando que a “Palavra declara que uma maldição pode ser transmitida de geração a geração”. No entanto, o objetivo do texto é contrastar o castigo para a “terceira e quarta geração” com o propósito de Deus de abençoar a milhares de geração. Deus alertava o povo de Israel de que as maldições alcançariam os descendentes que continuassem envolvidos na idolatria e pecado, ou seja, o pecado seria individual de cada geração e indivíduo. Não há que se falar em uma geração pagando pelo pecado ou desobediência de outra.
Quando olhamos para a história de Israel vemos gerações após gerações se corrompendo, afastando-se de Deus. No entanto, os cativeiros vieram porque aquela geração que foi levada para eles não se converteram, mas continuaram nos caminhos de seus pais.
Outra falácia para sustentar os argumentos da “maldição hereditária” é o conceito que fazem de “espíritos familiares”, cujo conceito é que “há uma nova vida, uma nova natureza em você. Mas seus filhos podem herdar seu ponto fraco. Sua geração foi purificada, mas eles têm de purificar-se também! A maldição precisa ser quebrada neles, ou eles herdarão sua fraqueza, que veio de seu pai e, antes dele, de seu avô e seu bisavô” (Soares, 2018, p. 19). O texto onde baseiam essa doutrina é Lv 19. 31; 20.6 onde “adivinhadores” é substituído por “espíritos familiares” na versão da Bíblia King James. “Essa tradução é pouco usada e de origem desconhecida. Muitos dicionários e léxicos não usam a expressão, e pouquíssimos fazem menção dela com ressalva...” (Soares, 2018, p. 21).
Para os pregadores da doutrina os espíritos que atuaram em alguém no passado levando-o a determinada prática pecaminosa ou atuando na destruição d família de alguma forma, como acidentes automobilísticos, corrupção, religiosidade e idolatria, comportamento social, vícios, homicídios, violência em todos os sentidos, feitiçarias, enfim, toda “má sorte” é atuação desse “espírito familiar” que precisa ser identificado e expulso por meio da intercessão e quebra de maldição.
O que nós cristãos precisamos nos conscientizar é de que aquele que está em Cristo é uma nova criatura, “as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo” (2 Co 5. 17). Éramos inimigos de Deus, mas fomos reconciliados com Ele através de Cristo (Rm 5. 8-10). “Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos, pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado” (Dt 24. 16). Aquele que etá liberto por Cristo o mal não tem autoridade ou acesso para amaldiçoá-lo. Sobre ele está a proteção do Sangue de Jesus. Lembra dos umbrais das portas sinalizadas pelo sangue no Egito?

3 – Sobre a possibilidade de o cristão ser possesso.

Complementando o que já falamos acima, deixamos claro que um crente não pode ser possuído por um demônio. Não um crente verdadeiro, que vive em santificação, lavado pelo Sangue de Jesus.
Os textos já citados acima nos demonstram isso, e dentre eles quero discorrer novamente sobre dois, tirando algumas dúvidas ou pelo amenizando o que pode trazer dificuldades na hora de lecionar a lição. Os textos são 1 Sm 16. 14 e Atos 5. 1 – 11.
Em 1 Sm 16. 14 temos o seguinte texto: “E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau, da parte do Senhor.” (ARC). Pois bem. O que temos visto e aprendido até aqui é que após o Espírito Santo se retirar de Saul, Deus permitiu que um “espírito maligno ou demônio” o atormentasse, de forma que quando Davi tocava a sua harpa “o espírito mau se retirava dele” (1 Sm 16. 23). No entanto, neste tópico da lição encontramos a seguinte afirmação: “além disso a Bíblia não fala de demônio, mas ‘que o assombrava um espírito mau da parte do Senhor’ (1 Sm 16. 14)”. no livro de apoio da CPAD, na página 25, o autor e comentarista da lição deixa claro a sua opinião: “Trata-se de um espírito da parte de Deus, e não de Satanás” (Soares, 2018, p. 25). Eu não tenho dúvida que o autor do livro e comentarista da lição deva ter os seus argumentos teológicos e Bíblicos para as afirmações, tanto no livro, quanto na revista, mas em ambos os casos eles não foram apresentados para elucidar as dúvidas que, com certeza, surgirão na mente de nossos alunos, uma vez que estão a vida toda ouvindo e lendo que o “espírito mau” é um “espírito maligno” que Deus permitiu agir na vida de Saul, o que a própria Bíblia de Estudo Pentecostal afirma na página 455 comentando o versículo em lide. Portanto, faltou explicação para algo considerado “novo”. O professor terá dificuldades para explicar para a classe a posição do comentarista, e o mais importante no tópico não é provar se o que atormentava Saul era maligno ou não, mas sim mostrar que o rei já não tinha a presença de Deus quando fora atormentado, e que ele estava desviado de Deus, e que um crente não pode ficar possesso por demônios. Outrossim, Pearlman cita que o que aconteceu foi que Saul foi tomado por um sentimento de desgosto, depressão e tristeza, vindo de Deus, como resultado ou consequência de ter se afastado do Senhor, e pelas suas decisões frustradas. (PEARLMAN, 1983, p. 54) Essa parece ser a posição do comentarista da lição, mesmo sem ter explicado.
Quanto a Atos 5. 1 – 11 podemos dizer que Ananias e Safira não ficaram possessos, mas por não discernirem a pessoa e a atuação do Espírito Santo na meio da igreja eles mentiram ao Espírito. Eles um momento de falta de vigilância eles foram influenciados por Satanás a pecar e a mentir contra Deus. Todo crente deve ter esse cuidado, para manter-se fiel a Deus, sensível a Sua Presença e pronto para discernir quando atitudes ou ações, quer sejam carnais ou espirituais, não condizem com a forma de viver cristão e podem se tornar tropeços na sua caminhada cristã.

4 – O homem segundo a Bíblia.

Neste tópico enfatiza-se a composição do homem. Ele não é um espírito, mas foi formado do pó da terra, sendo que Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, “e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Somente esse texto lança por terra facilmente a argumentação dos adeptos da “batalha espiritual” de que o Espírito Santo habita o “espírito”, mas a carne pode ser habitada por demônios. Quando Deus olha para o homem o vê em sua totalidade: espírito, alma e corpo, e esses três elementos devem ser “conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” através da santificação. (1 Ts 5. 23).

Conclusão: Concluímos que a batalha espiritual é uma realidade bíblica, mas que deve ser considerado a luz da própria Bíblia, e não pelos exageros pregados pelas igrejas neopentecostais e adeptos desta doutrina, até mesmo entre nós. O cristão precisa ter maturidade para discernir entre o que é espiritual e o que é fanatismo. Além disso, ter uma vida de santificação, que é para Deus, para ter comunhão com o Seu Senhor, para agradar Aquele que o salvou, e não somente para se ver livre do diabo. Se viver assim, de forma equilibrada, pautado na Palavra e tendo uma vida de oração e comunhão com Deus, vencerá todas as batalhas espirituais.
Boa aula!

Pr. Samuel Eudóxio
(32)98801-1324

BIBLIOGRAFIA

1 – Lições Bíblicas CPAD; 1º Trimestre de 2019
2 – SOARES, Esequias. BATALHA ESPIRITUAL. 1ª edição. RJ. CPAD. 2018.
3 – CHAMPLIN, R. N. ENCICLOPÉDIA DE BÍBLIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA. 13ª edição. SP. Hagnos. 2015
4 – PEARLMAN, Myer. ATRAVÉS DA BÍBLIA, LIVRO POR LIVRO. 6ª edição. BH. Editora Vida. 1983.
5 – WIERSBE, W. W. COMENTÁRIO BÍBLICO EXPOSITIVO. 1ª edição. SP. Geográfica Editora. 2015
6 – Bíblia Thompson
7 – Bíblia King James
8 – Bíblia de Estudo Pentecostal
9 – Bíblia Sagrada, versão ARA
10 – http://www.cacp.org.br/batalha-espiritual/. Acesso em 02 e 03 de janeiro de 2019.

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